terça-feira, 13 de outubro de 2009

Alma Gêmea

Um domingo como qualquer outro decidi sair pela cidade. Andar, desestressar, pôr as idéias no lugar. Ultimo dia de mais um final de semana tediante. Eu não tinha para onde ir, só queria caminhar. Procurar algo. Procurar alguém. Conversar, quem sabe. Mas as ruas estavam desertas. Não via um sinal de vida até onde a vista podia alcançar. Parecia que todos ao meu redor tinham sido abduzidos desse mundo. Senti inveja. Quisera eu ter sido levado desse mundo. Quisera eu poder ter ido no lugar deles. Acho que o mundo não é um lugar bom para se viver. Não no mundo no qual eu vivo. Não nessa solidão, nesse marasmo. Eu posso estar no meio da maior multidão possível mas ainda assim me sentir sozinho. Posso estar com todos os meus amigos, mas se eu não estiver com a pessoa que eu amo, ainda vou me sentir sozinho. Às vezes queria poder morrer, virar um anjo e poder te acompanhar... Assim não sairia do seu lado nunca! Queria poder dormir ao seu lado, admirar-te. Como eu queria. Mas infelizmente eu não posso. Nada é da forma como nós gostaríamos que fosse. A solidão é uma realidade tão forte pra mim, que quase posso tocá-la, posso sentir ela envolver cada célula do meu corpo. É frio, desolante. Eu queria poder ter a sorte de te conhecer, mesmo sem saber quem é você. Queria poder te abraçar e me esquecer do mundo. Eu realmente gostaria. Sentir o calor do teu corpo aquecer-me, sentir o teu beijo embebedar-me. Sentir, somente sentir. E me esquecer do mundo. Mas é tudo tão distante, tão irreal, tão intocável. Eu queria te ver, poder guardar a imagem do seu rosto na minha mente, pra nunca mais esquecê-la. Mas eu nem sei quem você é, muito menos se existe. Alguns dizem que você é minha alma gêmea. Eu duvido da sua existência. Se você ler esse texto, vê se aparece! Veja se você se lembra de mim. Alguém que você não conhece, mas que está presente em todos os seus pensamentos!

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Pai, Obrigado

Pai, para provar que eu não fico somente na internet, eu fiz questão de escrever essa pequena carta à mão.
Sei que não tenho sido o filho exemplar que o senhor e a minha mãe desejavam, ams eu prometo que daqui pra frente eu farei de tudo para tentar melhorar.
Eu não digo isso frequentemente, mas eu te amo muito, tanto como pai, tanto como amigo. O senhor é o homem mais importante e completo de qualidades que eu conheço. Se eu chegar á sua idade, sendo metade do que o senhor é e representa para mim, já me sentirei a pessoa mais honrada e abençoada desse mundo.
Sei que eu não coopero muito com o quesito contar, e peço perdão. Eu sei que o senhor se esforça arduamente todos os dias para proporcionar o melhor para mim, para o meu irmão e para a minha mãe. Me desculpe se eu não dou o valor que o senhor merece.
Eu não tenho muito a te oferecer, infelizmente, mas gostaria que o senhor soubesse que o que eu puder fazer pelo senhor eu irei fazer, sem hesitar em momento algum! Muito obrigado por existir. Obrigado por cada ruga que o senhor adquiriu cuidando de mim, buscando o melhor pra mim. Obrigado por me corrigir nas horas que eu precisei. Obrigado por me estender os braços na hora que eu caí, nas horas em que eu mais precisei. Obrigado pelos beijos, pelos abraços! Obrigado. É o mínimo que eu tenho a te ofercer, a minha gratidão, eterna.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Hora de acordar

Da janela do meu quarto eu fico olhando o sol nascer, os pássaros a entoar a sua melodia matutina, é o alvorecer de um novo dia. Incrivelmente, a felicidade toma conta do meu ser, é um novo dia, mas uma dádiva a ser celebrada. Saio para fora de casa, e me sento na grama molhada. Olho o sol que brilha cada vez mais forte no céu. É um novo raio de esperança que chega ao meu encontro. O vento sopra os meus cabelos para trás, uma sensação de plenitude toma conta de mim. Pareço estar flutuando. Uma borboleta resolve pousar sobre o meu joelho, então começo a admirá-la. As suas cores tão vividas, a sua leveza, a sua beleza. É impressionate. No meio desse emaranhado de tantas observações, eu começo a imaginar: como deve ser bom poder voar! Poder ir e vir em qualquer lugar. Entrelaçar-se com as nuvens no meio do vôo. Poder admirar toda a beleza que há no mundo. Mas o despetador toca, o alarme soa nos meus ouvidos. É hora de acordar, a realidade nos chamas. A vida tem que continuar.

Dedico ao meu amigo Bruno Alves. Eu não gostei do texto, mas ele gostou! E como ele gostou eu decidi postar, isso aê. Comentem.. ou não!